"La distraction de Richelieu" © Charles Édouard Delort
terça-feira, 30 de outubro de 2007
domingo, 28 de outubro de 2007
Todos os Rapazes são Gatos
Autor: Álvaro Magalhães
Ilustrações: Alain Corbel
Literatura infanto-juvenil
Edições Asa
Título inédito do autor, Todos os Rapazes São Gatos constitui o décimo segundo volume da Biblioteca Álvaro Magalhães, que reúne toda a sua obra no domínio da literatura infanto-juvenil.
As ilustrações são de Alain Corbel, um artista francês radicado em Portugal que se tem vindo a afirmar no panorama nacional da ilustração de livros infantis, tendo sido galardoado com o Prémio Nacional de Ilustração 2002.
Neste título, o autor narra uma história de amor que decorre entre dois mundos, que se pensa estarem separados: o humano e o animal. Mas os rapazes e raparigas deste conto provarão o contrário, ao trocarem energias e identidades com gatos e gatas, revelando assim o que há de animal no humano e de humano no animal.
Todos os Rapazes São Gatos porque também eles estão próximos do modo natural de vida. Todos eles têm um outro corpo, cheio de força, agilidade e atrevimento, que está dentro deles, escondido, mas atento. E todos eles vivem à espera do instante em que, por fim, poderão mostrar esse corpo e revelar ao mundo o seu verdadeiro ser.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
As paisagens incontempláveis
num trago de ócio, esse casulo suspenso
sob a esteira das acácias onde o amarelo amadurece
aguardando, sabe-se lá que carta de destinos,
no sono circular das esperas e dos deslumbramentos.
Havia de me pertencer esse saber felino
de só pisar a erva no rasto seguro
e levitante dos instintos e dos pressentimentos.
Havia de cobiçar com tamanha agilidade,
o espólio da serenidade que só nos confins
dos seus olhares de vidro solar
se pode tomar quinhão.
Só com a paciência voltejante dos gatos
se podem beber as paisagens incontempláveis,
as que se movem do êxtase da água
para os domínios assombrosos do coração.
Paulo Ferreira Borges
Entrevista com um gato
Da autoria do artista belga Marcel Broodthaers (1924 -1976), esta peça áudio faz parte do Musée d’Art Moderne, Département des Aigles, instalação em forma de museu que este seguidor dos surrealistas abrigou no seu apartamento entre 1968 e 1972 e que depois correu centros de exposições por todo o mundo.
Uma abordagem diferente da arte, de um dos seus momentos de crise, aos olhos de um felino, que vale a pena ouvir no leitor abaixo.
domingo, 21 de outubro de 2007
Mrs. Chippy, o gato da Antártida
Entre homens de rara coragem e cães para puxar trenós, a tripulação da viagem de Ernest Shackleton à Antártida, em 1914, incluiu um gato de nome Mrs. Chippy.
Pertença de Harry McNish, o carpinteiro do Endurance, o felino - apesar do nome - era na verdade um macho e tido como animal de grande personalidade. Segundo relatos da viagem, Mrs Chippy era um verdadeiro marinheiro, surpreendendo os tripulantes ao andar na borda do navio, mesmo em mares tempestuosos.
Quando o Endurance foi destruído e a tripulação encurralada no gelo do pólo sul, Shackleton não pôde suportar a sobrevivência dos animais, tendo de abater tanto os cães como o gato. McNish, fundamental à construção dos barcos que acabariam por salvar a tripulação depois de nove meses de pesadelo, nunca perdoou o comandante irlandês e insubordinou-se, o que fez com que não ganhasse a Medalha Polar, quando regressaram sãos e salvos.
Em 2004, uma estátua de bronze representando Mrs. Chippy foi colocada pela Antarctic Society da Nova Zelândia na sepultura do carpinteiro, em reconhecimento ao seu papel na expedição. O pintor britânico Wolf Howard também celebrizou o gato e o regresso de Shackleton através de Mrs. Chippy, a pintura reproduzida em baixo.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
A Gata
O seu mal não é senão o de amor:
mal que ao teu cuidado a consagra.
Não experimentas uma aflita ternura?
Não a sentes vibrar como um coração
por baixo da tua carícia?
Aos meus olhos é perfeita
como tu esta tua bravia gata,
mas é como tu rapariga
e enamorada, sempre em busca,
que sem sossego por todo o lado te mexias,
e tanto que diziam: «É doida».
É como tu rapariga.
Umberto Saba
(Tradução de António Osório)
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Fred o gato detective
Passando por paciente para ajudar uma equipa policial a prender Steven Vassall, um homem suspeito de agir como veterinário sem a devida licença nem formação, Fred, com a ajuda dos outros agentes (humanos), conseguiram assim “apanhar” o falso veterinário, que se declarou culpado das acusações de fraude e de praticar medicina veterinária, sem licença, tendo sido condenado.
Fred foi homenageado mais tarde, em Julho de 2006, com o “Mayor's Alliance Award”, um prémio que que é dado aos animais notáveis.
Na sequência da operação Fred começou a receber formação num programa especial, para ensinar crianças tratar e cuidar de animais.
Infelizmente, Fred faleceu em de Agosto de 2006, quando escapou de sua casa, em Queens, Nova York e foi atropelado por um carro.
domingo, 14 de outubro de 2007
Quinta da Lua Cheia
Autora: Ana Rangel
Editora Verso de Kapa
Literatura infantil
Este livro conta a história de uma gata da cidade, Conca, que devido à falta de atenção dos humanos decide partir à aventura e à procura de novos amigos. Nesta viagem encontra a Quinta da Lua Cheia e a magia deste novo lugar encanta-a. Depois de assistir à grande amizade que existe entre todos os animais da quinta, Conca volta à cidade com forças redobradas para tentar ajudar os animais que são abandonados diariamente pelos seus donos.
sábado, 13 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Doris Lessing ganha o Nobel da Literatura 2007
A escritora britânica Doris Lessing, de 87 anos, e grande admiradora de gatos, é a 11.ª mulher a receber o Nobel da Literatura.
Dotada de uma grande capacidade de renovação, Lessing tem uma obra rica e variada, divulgada em mais de 50 títulos publicados. Experimentou a ficção científica com “Canopus em Argos”, teatro, autobiografia, mas foi com “Caderno Dourado” que obteve o reconhecimento internacional, em 1962.
Nascida em Kermanshah, no Irão, em 1919, é filha de pais britânicos. Passou a infância na antiga Rodésia (actual Zimbabué), onde os seus pais se instalaram numa grande quinta isolada quando Lessing tinha apenas cinco anos. Só aos 30 anos foi viver para a Grã-Bretanha. Vive actualmente nos subúrbios de Londres onde dedica o seu tempo à ficção científica.
Destacamos a obra "Gatos e mais Gatos" (editada pela Cotovia), um dos livros que Doris dedicou aos gatos da sua vida, desde os que viviam na quinta dos pais em África, até aos citadinos de Londres.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
sábado, 6 de outubro de 2007
Perry Mason - O Caso do Gato do Caseiro
Autor: Erle Stanley Gardner
Edições Asa
Literatura policial
Quando está quase convencido a tirar umas pequenas férias, Perry Mason decide aceitar um caso que envolve um testamento, um caseiro e um felino incómodo.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Passageiro insólito
© Daily Mail
Um gato tornou-se notícia em Inglaterra graças a um invulgar hábito. De acordo com uma notícia publicada no Daily Mail em meados de Junho, o felino branco apanhava, desde Janeiro e várias vezes por semana um autocarro de West Midlands, entrando sempre na mesma paragem e saindo na seguinte.
Segundo o jornal, uma loja de fish and chips (acepipe britânico composto por peixe e batatas fritos) parecia ser o destino do passageiro de quatro patas.
Baptizado Macavity, em homenagem à misteriosa personagem felina do poema de T.S. Elliot, o gato despertou a curiosidade dos utentes e dos condutores, que não tardaram a familiarizar-se com a sua presença.
“Vê-lo sair do autocarro sozinho foi realmente estranho, porque não tinha dado por ele. No dia seguinte, parei
Paul Brennan, utilizador regular do autocarro, também já se mostrava habituado a Macavity. “Quando o vi pela primeira vez pensei que estivesse acompanhado, só depois me apercebi que não. É o passageiro ideal: senta-se em silêncio, não se mete com ninguém e vai à vida dele”.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Orangey
Rhubarb, uma comédia sobre um gato que herda uma fortuna, marcou a estreia cinematográfica de Orangey em 1951. Mascote do famoso treinador de animais Frank Inn (com quem as suas cinzas foram enterradas), este gato tigrado laranja teve o privilégio de contracenar, dez anos mais tarde com Audrey Hepburn, em Boneca de Luxo, no papel de Cat. E foi graças aos dois filmes que ganhou o Patsy Award, uma espécie de Oscar para animais.
Nos seus catorze anos de carreira contam-se outras cinco películas e ainda Our Miss Brooks, série televisiva que esteve em exibição entre 1952 e