quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Pela primeira vez levei o Querido Gato ao Braz.
Entrei no restaurante como se nada fosse, ocupei a minha mesa e pedi uma toalha de papel para sentar o gato na cadeira vaga. A clientela do costume não deixou de me cumprimentar e sorrir, pois não é chique levar-se um gato de trela a um restaurante popular de Campolide, como refinado cão de fila, sentá-lo à mesa, pedir um prato, abrir a latinha Gourmet Gold de "Frango do Campo" e servir o bicho. Mas todas as gracinhas que ouvi tinham uma chancela de carinho e admiração.
O "arroz de pato" estava como sempre; muito tostado por cima e quase cru por baixo. Depois da experiência no Conventual fiquei um cliente exigente; fui peremptório com o Braz; eu tinha o direito de exigir uma toalha de papel limpa e não a que o comensal anterior tinha deixado com brutas nódoas de vinho tinto. Além disso o arroz não tinha pato…
lp

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