Bolsas de água
Rompeu-se a bolsa.
Ficou meu filho solitário
Sem o aguado travesseiro.
A minha gata, essa,
É ela quem rasga.
Gestos ternos, precisos.
Lambidela sábia.
Cada gatinho desenrolado da capinha ténue,
Um quase nada que os torna vivos.
A minha bolsa rasgou-se.
Água transparente e muco
(ou seria baça, nem recordo)
A bolsa de águas solta,
Sem mimo e sem segredo,
Instantes antes que viesses ao mundo.
Maria de Fátima
http://www.tristeabsurda.blogspot.com
sábado, 16 de maio de 2009
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1 comentário:
Belooooooooooooooo. Achei a /maria aqqui??!
Fantástica!
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