sábado, 21 de fevereiro de 2009

Mesmo à saída esbarrei com um terrível "dragão", e um "Homem-Aranha".
O meu gato eriçou o pelo e os miúdos gargalharam.
Subi a calçada e entrei em casa não sem antes ter ouvido a costumada sequência; fim-de-semana, Nélinho na avó, maroteiras, sopapos, choros.
Bem sei que estamos no Carnaval mas o puto já tinha idade para ter juízo.
Voltando à imagem na toalha de papel: gostava de aprofundar porque me lembrei de Simone uma vez que a tal Samotrácia não tem cabeça e a minha amiga não tem asas.
Quero fazer-lhe uma proposta para jantar, mas aqui, onde moro. Depois do esplendor no Conventual, posso dar-lhe a conhecer a intimidade desta casa que em nada me envergonha.
Liguei-lhe:
— O que se passa lp?
— Tenho um convite extensivo a duas pessoas. Espero-a às 8 da noite para jantar, aqui em casa.
— E a outra pessoa, quem é? — perguntou.
— Eu!
Fez-se um eterno silêncio entre os dois.
Olhei para a perfeitíssima perspectiva do Aqueduto das Águas Livres…
lp

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