sábado, 28 de fevereiro de 2009

Acendi a lamparina da máquina de café…
E recebemos (eu e o meu gato) as lembranças com que ela nos presenteou. Para o Querido Gato uma bonita embalagem de biscoitos com um opulento laço azul e, para mim, a ópera Gianni Schicchi.
Não resisti em levantar-me, contornar a mesa, e encostar os meus lábios aos dela.
A água do café, já a ferver, subia para o balão de vidro...
— Vamos ao cafézinho — foram as suas primeiras palavras depois do silêncio que emoldurou uma ternura mútua.
Ambos sabíamos que se nos revelavam apaixonados sentimentos.
lp

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