© porto de abrigo – bolas de sabão 08
Portefolio, aqui.

"The Rivals" (1883)

Tailândia (1995)

© Cartier Bresson

Soomi e Bhajes

Os gatos de Ian Anderson

Ambrosia Creamed Rice (década de 1980)

© Susan Herbert - Vanity

Don Gato

"Don Gato" é uma canção infantil, tradicional mexicana, sobre um gato que morre e volta à vida.
Filme produzido para a CalArts em 1988, por Tracy Horton.
Animação desenhada à mão.

Alemanha (2004)

Molly

Uma das gatas de Sue Grafton

Vincent e Van Gogh

Vincent e Van Gogh
Autor: Gradimir Smudja
Editora: Witloof
2003

Alguém menos avisado poderia achar, pelo título e pela capa, que este livro de Banda Desenhada é apenas uma biografia de Van Gogh, mas estaria redondamente enganado.
“Vincent e Van Gogh" é um admirável álbum de BD, com uma fábula que conta a história de dois pintores: um gato (Vincent) e um homem (Van Gogh).
Nesta história Van Gogh é, afinal, um pintor sem talento e Vincent (o gato) é que pinta todos os quadros do “suposto” autor que assina todas as suas obras com o nome “Van Gogh”.
Um dia, Van Gogh, um homem terrivelmente só, cruzou-se com Vincent na rua, salvando-o de um ataque de um bando de felinos malfeitores. Levou-o para casa e tratou dele.
Vincent, um gato pouco equilibrado e de duvidosa moralidade, mas um mestre da pintura, oriundo de uma linhagem de felinos com um enorme pedigree artístico, autores de A Ronda da Noite (injustamente atribuído a Rembrandt) ou A Liberdade Guiando o Povo (injustamente atribuído a Delacroix), decidiu então ajudar o amigo pintor que se debatia com as telas em branco. Num ápice, atirou-se a uma tela e mostrou a Van Gogh como se fazia. Arranhou, raspou e, de pernas para o ar, aparecia um maravilhoso quadro com girassóis...

Vincent e Van Gogh ficam, a partir daqui, inseparáveis. Ao longo das páginas, vamos ficando a conhecer um pouco da vida do pintor (Paris, Arles, Saint-Rémy, Auvers-sur-Oise, até ao seu suicídio em 1890). Cruzamo-nos com Toulouse Lautrec, Gauguin (que afinal deve a sua obra ao seu papagaio Paul), Monet, Degas e, até com Brigitte Bardot. Assistimos ao acidente da Gare Montparnasse, à inauguração da torre Eiffel...
E, no final, um gato chamado Pablito aproxima-se de um jovem de nome Picasso...
Nesta belíssima BD, Smudja presta uma homenagem, não apenas a Van Gogh, mas a toda a Pintura.
Este livro demorou 14 anos a ser feito e exigiu mais de 4000 horas de trabalho a Gradimir Smudja, um especialista no impressionismo, nascido na Jugoslávia e licenciado pela Academia das Artes de Belgrado, que neste livro imita na perfeição várias obras famosas de Van Gogh.
“Vincent e Van Gogh" foi distinguido com o Troféu Zé Pacóvio e Grilinho de 2003 para o Melhor Álbum Estrangeiro publicado em Portugal (atribuído pelo Festival de BD da Amadora).
No final do livro existe ainda um glossário com os nomes dos autores, obras e locais mencionados na história.

"Van Gogh sempre me interessou muito. Quis contar a sua verdadeira história, pois toda a gente sabe quem ele era, mas ninguém conhece Vincent, a sua segunda alma. "Vincent e Van Gogh" permanecerá sempre único, justamente porque é daí que deverá partir a imaginação dos meus leitores para formularem, à vontade, a sequência da história", disse o autor quando o livro foi lançado pela primeira vez em França, pela Delcourt, em Janeiro de 2003.

Para saber mais informações sobre este livro, recomendamos a leitura do livro Sobre BD da autoria de David Soares, que tem um capítulo inteiro dedicado a esta obra.

Depois deste livro, Smudja fez outro álbum dedicado a... Toulouse-Lautrec (O Bordel das Musas).

Jake

O gato de Marilyn Taylor

Punkinho © António Manuel Venda

"Só um dos gatos apareceu, o branco, rebolando-se junto de mim. Os restantes três deviam andar na caça, ou em disputas no montado com alguma gineta."

Excerto do romance «O que Entra nos Livros» de António Manuel Venda;
foto tirada em princípios de 2005, pelo autor.

© Louis Wain-Why The Motor Has Come to Stay

Este blogue faz hoje 1 ano!

Chapéus M. A. Taylor (EUA)

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.

Fernando Pessoa
(Cancioneiro)

Na voz de Luís Gaspar:

Ginger

A gata de William Burroughs

The Goodnight Kiwi

A curta animada “The Goodnight Kiwi” assinalou o fecho de emissão ao final de cada dia, na televisão neozelandesa, entre 1980 e 1994.
A música é um arranjo instrumental da tradicional música maori "Hine e Hine" composta por Fannie Rose Howie (1868-1916) em 1905.

© Almor Loução - Dá-me com tua mão UM MEIGO ARRANHÃO

Portefólio, aqui

Nova Zelândia (1983)

Tenneco Inc. (1969)

Gabriel

O gato do cardeal Roger Mahony de Los Angeles

© Susan Herbert - Apple Blossoms

© Mara Loureiro - A Mulher, o Gato, o Vaso (1998)

Starless Night

© Carl Luc Campbell (Espanha) 2007

Uma gata apaixonada pelas estrelas fica muito triste quando, numa noite, elas desaparecem de repente. Felizmente, o seu amigo cão tem um plano para fazer brilhar novamente o céu nocturno.

Mais informação sobre o autor aqui: http://donblur.blogspot.com

General Motors (1947)

Emma

Uma das gatas de Sue Grafton

Macedónia (2007)

No montado de António Manuel Venda

O escritor António Manuel Venda escreve na revista on-line «Animalia» sobre os seus animais (quatro cães e quatro gatos).
Os gatos, são dois casais: o Lito e a Tecla e dois filhos (a Palhinha e o Punkinho).
O Lito já por aqui apareceu no Queridos Gatos, sempre a dormir...
Ler o artigo aqui.

© Edward McLachlan - G is for Grizelda

Beyonce - Kitty Cat

Grécia (2006)

Atna Fire Group (1940)

© Louis Wain - Mouse Pie!

Fatboy Slim - The Joker

Circa

A gata de John Ritter

© Almor Loução - Sem ver, o gatinho
parecia lamber o geladinho

Portefólio, aqui

Electra e Sirius

Gatos de Martha Stewart

Queda para o sono

© António Manuel Venda

Alemanha (2007)

Rente ao Chão

Era azul e tinha os olhos de deus

o meu pequeno persa
- agora rente ao chão onde iria?,
a voz quebrada,
o peso da terra sobre os flancos,
a luz deserta na pupila.

Eugénio de Andrade

Tefal (1983)

© Aldemir Martins - Gato com Filhote