A praça exuma e alarga
o espaço que o gato mia
seguindo a fachada amarga
arrasada pelo dia.
O gato concentra a carga
de audaz contraluz de azia.
Desanuvia-se a ilharga
do preto em fotografia
velocíssima. Que passa
na solidão da fachada.
E um halo de desgraça
cintila. Como se nada
fosse dura luz gravada
na quadratura da praça.
Fernando Echevarría
domingo, 4 de maio de 2008
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