A tua gatinha agora emagreceu.
O seu mal não é senão o de amor:
mal que ao teu cuidado a consagra.
Não experimentas uma aflita ternura?
Não a sentes vibrar como um coração
por baixo da tua carícia?
Aos meus olhos é perfeita
como tu esta tua bravia gata,
mas é como tu rapariga
e enamorada, sempre em busca,
que sem sossego por todo o lado te mexias,
e tanto que diziam: «É doida».
É como tu rapariga.
Umberto Saba
(Tradução de António Osório)
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
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