sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Animação portuguesa

Estória do Gato e da Lua
Realizador: Pedro Serrazina
1995 - 5' 30" - animação - 35 mm b&w



Sinopse:
Um poema. Uma estória feita de silêncio e de cumplicidade. Luz e sombra, o apelo da noite, a lua como paixão... Esta é a estória de quem tentou tornar o sonho realidade, a estória do gato e da lua.

Festivais e Prémios:
• Festival de Cannes 1995 (França) - Selecção oficial, competição de curtas-metragens
• Cinanima 1995 (Portugal) - Prémio Melhor Filme, Prémio Jovem Cineasta Português
• Jornadas de Cinema da Bahia 1996 (Brasil) - Prémio Glauber Rocha para Melhor Filme
• Semana Internacional de Cine de Valladolid 1996 (Espanha) - Prémio Espiga de Ouro para Melhor Curta Metragem
• Festival Chileno-Internacional de Cortometrajes 1997 (Chile) - Prémio Internacional de Animação
• Festival de Krok 1997 (Ucrânia) - Menção Honrosa

Ficha técnica:
Título original: Estória do Gato e da Lua
Origem: Portugal
Duração: 5 min.
Realização: Pedro Serrazina
Produção: Filmógrafo
Argumento: Pedro Serrazina
Consultor Cultural: Abi Feijó
Técnica: Desenho sobre papel
Animação: Pedro Serrazina, Yann Thual, Laurent Gorgiard
Dir. Fotografia: Pedro Serrazina
Montagem: Pedro Serrazina
Dir. Som: Fernando Rangel
Narração: Joaquim de Almeida
Música: Tentúgal
Produtor: Jorge Neves
Financiamento: IPACA - Instituto Português das Artes Cinematográficas e Audiovisual
Negativo: 35 mm

© Fernando Gabriel

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© Fernando Almeida - Galak

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quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Contra o Azar, adopte um gato preto!

Foto de Carlos Ferrari


"Campanha contra o Azar - Adopções de Gatos Pretos" é uma campanha da União Zoófila que tenta promover a adopção de gatos pretos, que ainda são marginalizados por superstições e crendices.

Diga não à superstição. ADOPTE UM GATO PRETO. O azar não está a bater-lhe à porta mas sim a sorte de ter encontrado um amigo para os bons e maus momentos.


Na Europa, durante a Idade Média, muitas mulheres foram perseguidas, acusadas de serem feiticeiras ou bruxas. Uma delas, fugindo de uma perseguição, escondeu-se num local muito escuro e a multidão teve medo de lá entrar. Um gato preto, que ali se abrigava habitualmente, assustou-se e saiu correndo em direcção à multidão, ferindo algumas pessoas. A multidão correu atrás do gato, que conseguiu fugir. A mulher, assustada, nunca mais foi vista, e por isso acreditaram que ela se tinha transformado em gato.
Os gatos pretos passaram a estar na lista dos azares e a ser mortos aos milhares.
Já não estamos na Idade Média, mas a ignorância permanece...

Os Aristogatos




A excêntrica milionária Adelaide Bonfamille deixa a fortuna à sua gata Duquesa e às três crias desta. Mas o ganancioso mordomo Edgar está de olho na herança e abandona os quatro gatos no campo, bem longe do conforto de Paris. É aí que eles conhecem Thomas O’Malley, um gato vadio que lhes vai mostrar o mundo e o caminho de volta a casa. Eis a trama de Os Aristogatos (The Aristocats), a última obra de animação a ser aprovada pelo próprio Walt Disney e primeira a ser realizada depois da sua morte.

Lançado em 1970, o filme de Wolfgang Reitherman é uma sátira ao mundo aristocrático do início do século XX e baseia-se numa outra animação, esta da UPA, de nome Gay Purr-ee. Uma sequela esteve para sair em 2007, directamente em formato vídeo, mas a compra da Pixar fez com que fosse cancelada.

Entre as curiosidades de Os Aristogatos encontra-se o facto de Scat Cat, uma das personagens, ter sido pensado para e a partir de Louis Armstrong. O trompetista esteve mesmo para lhe dar voz, mas acabou por desistir à última da hora. Restou um gato a fazer lembrar o músico, ao qual não faltava peso, o espaço entre os dentes e o modo de tocar.

Na banda sonora participaram, porém, outras estrelas como Maurice Chevalier com o tema principal e Phil Harris, que foi também a voz de Thomas O’Malley.


© Fernando Gabriel

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© Luís e Cláudia - Isis

terça-feira, 28 de agosto de 2007


© Fernando Gabriel

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Poema

Depois de trepar
pelo armário
cheio de boiões

de compota
o gato
foi descendo

com cuidado
primeiro a pata direita
dianteira depois a traseira

até ao abismo
do craveiro
vazio


William Carlos Williams
tradução de João Barrento

© Fernando Almeida - Galak

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© Simon Franco - "Call Me"

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Versos com Gatos

Autor: José Jorge Letria
Ilustrações de Octavia Monaco
Livros Horizonte, 2005
Literatura Infantil


Andam gatos a brincar
saltitando em meu redor
são a sombra dos meus passos
vá eu para onde for.

Os meus gatos são da rua
mas são reis da minha casa
vem o sol protegê-los
debaixo da sua asa.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007


© Simon Franco - Duma

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domingo, 26 de agosto de 2007








Ciro à Procura de Amor

Autores: Beatrice Masini e Octavia Monaco
Livros Horizonte, 2000
Literatura Infantil




Ciro é um gato cinzento que mia à lua com a sua linda voz. Mas as gatas de Veneza preferem gatos pretos aveludados, gatos ruivos e um pouco loucos, gatos malhados que parecem ter saído da selva, gatos brancos e doces como o leite. Quem vai amar Ciro, e que tipo de amor busca ele?

© Fernando Gabriel

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Coral

Ia e vinha
E a cada coisa perguntava
Que nome tinha


Sophia de Mello Breyner Andresen








"Palavra de Gato"
Autor: Robert de Laroche
Editora Pergaminho, 2003

E se o seu gato começasse de repente a falar e a dizer o que lhe vai na alma? Se ele lhe ensinasse a descodificar o seu comportamento: o significado de uma orelha meio levantada, de um miado, ou seja, se ele lhe revelasse a sua psicologia de gato? Robert de Laroche passou por esta experiência surreal. Uma certa manhã, Mefisto subiu-lhe para o ombro e seguiu-se um diálogo longo e fascinante. Robert de Laroche reproduz aqui, o mais fielmente possível, esta conversa. O livro aborda todas as facetas do comportamento felino: o toque, o odor, a linguagem corporal, as carícias, a higiene, o instinto maternal, o envelhecimento. Baseado nas mais recentes investigações do campo da Etologia, Palavra de Gato leva-o a ver o seu gato com novos olhos. E vai ajudá-lo, certamente, a fazer dele um felino mais feliz.
© Eddy McDonald - Tristan on the Bed (2005)

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sexta-feira, 24 de agosto de 2007


© Simon Franco - Nuvem

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quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Summer Cat Show

© Louis Wain - Mistletoe for You


A Chris Beetles Gallery de Londres apresenta até 8 de Setembro a maior mostra de desenhos e pinturas de gatos do mundo.

O Summer Cat Show centra-se em Louis Wain (1860-1939), artista britânico que ficou famoso pela sua criação de um mundo de gatos humanizados. Bem divertidos, os trabalhos de Wain começam a ser publicados em 1886 no Illustrated London News, representando gatos que vão a festas, usam roupas da moda, andam de patins e até jogam golfe.

O escritor H.G. Wells e o primeiro-ministro inglês Ramsey MacDonald foram apenas duas das figuras célebres que se encantaram com a obra do pintor e ilustrador. Mas a fama não trouxe a riqueza ao artista que, sofrendo de esquizofrenia, passou os últimos quinze anos de vida - embora a desenhar - internado num hospital pago pelos admiradores.

Para além de mais de uma centena de obras de Wain, a Chris Beetles exibe trabalhos de Susan Herbert, artista contemporânea que recria o universo dos filmes, da pintura e do teatro, substituindo as figuras humanas por gatos. Obras de Lesley Fotherby, Leslie Anne Ivory e Geraldine Girvan fazem também parte da exposição.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

© Fernando Gabriel

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O Gato

Na minha casa desejo ter
Uma mulher que imponha a sua razão
Um gato passeando por entre os livros
E porque sem eles não posso viver
Amigos seja qual for a estação

Guillaume Appolinaire

(tradução de Jorge de Sousa Braga)

segunda-feira, 20 de agosto de 2007


© Simon Franco - Bafio

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..........................Gato Fury mau
...............................e velho disse a um
................................................ratinho
..................................................pequeno:
.............................................vem comigo,
............................................vou levar-te
..........................................e julgar-te
......................................em tribunal
...................................e não tentes
................................protestar
..............................hoje não
.............................há que
................................fazer,
...................................portanto
........................................tenho
............................................vagar.
.............................................E disse
................................................o rato:
..............................................Ó senhor,
.............................................sem juiz
...........................................e sem
.......................................jurados,
...................................é um
...............................tribunal
............................sem
..........................valor...
..........................Isso é
..............................comigo
....................................— diz
........................................FURY —
..............................................quem
..................................................vai
.................................................julgar-
...............................................-te
..........................................sou
......................................eu
........................................para
..............................................te
...............................................con-
..........................................denar
........................................à
....................................mor-
..........................................te.


Lewis Carroll

Tradução de José Vaz Pereira e Manuel João Gomes

Gatos às cores

Chama-se linhasdecores. e apresenta os trabalhos de Ana Lebre, artesã alentejana que tem os gatos como inspiração. Um blogue a merecer a visita dos fãs dos felinos e não só.

sábado, 18 de agosto de 2007

Cats






Andrew Lloyd Webber musicou Old Possum’s Book of Practical Cats de T.S. Eliot, dando assim origem ao famoso Cats.

A estreia foi a 11 de Maio de 1981 no New London Theatre e a última representação na mesma data, 21 anos depois. Ao todo, o musical teve 8.949 apresentações, todas elas esgotadas.

No dia da despedida, a peça foi mesmo transmitida num ecrã gigante em Covent Garden, para agrado de todos aqueles que não conseguiram comprar bilhete.

Depois de mais de duas décadas no West End, Cats ganhou uma versão na Broadway. O êxito de Londres repetiu-se em Nova Iorque, onde esteve entre 7 de Outubro de 1982 e 10 de Setembro de 2000, num total de 7.845 apresentações.

E recordes não faltam a esta peça que fala dos gatos Jellicle (palavra cujo significado só eles sabem) e que esteve para ser originalmente dedicada ao público infantil. Cats foi, por exemplo, o musical em cena durante mais tempo em todo o mundo, tendo apenas perdido o título para Les Miserables em Outubro de 2006.

O segredo do sucesso está, decerto, na combinação de um enredo apelativo para o público de qualquer idade, um elenco de luxo, canções inesquecíveis e uma cenografia majestosa. Memory, um dos mais famosos temas de Cats, imortalizado por Elaine Paige já foi gravado por mais de 170 artistas. E a peça, também ela teve já direito a várias adaptações nas mais diversas línguas.

Entre os prémios recebidos pelo musical encontram-se sete Tony Awards e um Grammy. Em 1998, Andrew Lloyd Weber produziu uma versão vídeo de Cats, com alguns dos mais marcantes actores, tais como Elaine Paige (a Grizabella do elenco original londrino) e Ken Page (Old Deuteronomy na Broadway). A peça foi filmada no Adelphi Theatre de Londres e, para além de comercializada, transmitida em vários canais televisivos um pouco por todo o mundo.

Actualmente, Cats encontra-se em digressão pelo Reino Unido, tendo já passado por Portugal em 2006.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

© Fernando Gabriel – Faísca II (2006)

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quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Os gatos e o envelhecimento

Segundo um artigo publicado no Journal of Small Animals Pratice, os gatos podem sofrer de distúrbios mentais relacionados com o envelhecimento, entre os quais Alzheimer.

De acordo com o Dr. Kelly Moffat do Mesa Animal Hospital do Arizona, 28% dos 154 gatos entre 11 e 14 anos levados aos veterinários locais apresentam problemas deste tipo, subindo a percentagem para 50 em animais a partir dos 15 anos. Os sintomas variam, indo de vocalização inapropriada a mudança nos hábitos alimentares, passando por estados de confusão e não cumprimento das ordens dos donos.

Para além do Alzheimer, estes sinais podem ainda estar associados a problemas de tiróide e diabetes.

A Dra. Danielle Gunn-Moore, veterinária da Universidade de Edimburgo acredita que, tal como nos humanos, bons hábitos alimentares, estimulação mental e companhia reduzem os riscos de demência nos gatos.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

© Eddy McDonald - Morgana (2002)

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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Gatos no museu


Os valiosos tesouros do Hermitage, em São Petersburgo, Rússia, são protegidos por uma série de guardas muito especiais. Tratam-se de mais de cinquenta gatos de ambos os sexos que, habitando as caves, têm como missão caçar e matar os ratos que ameaçam as peças do museu.

Tudo começou em 1745, quando a imperatriz Elizaveta Petrova - filha de Pedro, O Grande - irritada com os ratos que proliferavam no Palácio de Inverno (edifício que alberga o Hermitage, na altura residência da família real), recebeu de presente cinco caçadores felinos.

Poucos anos depois, a colónia já tinha aumentado exponencialmente, tendo direito a uma fatia do orçamento do governo e a tratadores. Mas com a Revolução Bolchevique, a sorte dos gatos mudou e a sua subsistência foi garantida pela ajuda de voluntários.

Apesar de terem sobrevivido à queda dos czares, os felinos não resistiram ao Cerco de Leninegrado, durante a II Guerra Mundial, tendo sido uma das fontes de alimento das populações e soldados famintos. Reza a lenda que em 1945, os gatos desaparecidos foram substituídos por outros chegados em dois comboios. Em 1960, o sobrepovoamento levou mesmo a que muitos fossem levados para o campo.

Actualmente, o Hermitage recorre à ajuda dos seus funcionários e de algumas associações para garantir a manutenção destes guardas de quatro patas.

E nem sequer faltam iniciativas em homenagem aos felinos, tais como o Dia do Gato de Março, assinalado este ano com uma exposição de pintura e desenho de crianças e o lançamento de Anna and the Hermitage Cats, livro infantil que conta a história da amizade entre uma menina e os animais do museu.

© Simon Franco - Bafio

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domingo, 12 de agosto de 2007

O gato que controlava o tempo






Recebeu o nome de Blinx e é uma das personagens felinas pertencentes ao universo dos jogos de vídeo.

Criado pelo famoso estúdio japonês Artoon, este gato foi o herói de Blinx: The Time Sweeper, software lançado em Outubro de 2002 para a Xbox, a primeira consola da Microsoft.

Com um visual antropomórfico, o bichano apresenta-se como um agente da Time Factory (algo como Fábrica do Tempo) que, munido de uma espécie de aspirador, viaja por várias dimensões de forma a colmatar algumas falhas verificadas no decorrer do tempo.

A originalidade da personagem bem como da mecânica do jogo levaram a crer que a Microsoft adoptasse o gato como mascote da consola, só que as vendas decepcionantes acabaram por alterar o curso dos acontecimentos. Uma sequela – Blinx 2: Masters of Time and Space – foi lançada em 2004, mas os resultados estiveram também longe de ser animadores.

sábado, 11 de agosto de 2007

© Sónia Ramalho - Catwindow (2006)

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sexta-feira, 10 de agosto de 2007

© Fernando Gabriel – Gato I (2002)

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Polícias com Hello Kitty nos braços


Os agentes de autoridade tailandeses que abusarem dos seus poderes serão obrigados a usar braçadeiras com a imagem de Hello Kitty em cima de dois corações.

Segundo Pongpat Chayaphan, responsável pela polícia de Banguecoque, as chamadas de atenção já não suficientes e esta será uma forma de envergonhar os infractores. “A Hello Kitty é um ícone giro para meninas, mas algo que os agentes não gostarão nada de ver a cobrir os bíceps”, declarou Chayapan.

Mas desengane-se quem pensa que irá rir-se à gargalhada com o acessório nas ruas da capital tailandesa. O privilégio será apenas dos colegas dos polícias castigados, uma vez que estes terão de permanecer, com a bela da braçadeira, dentro das esquadras locais.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

© Simon Franco – Nino

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Ceilão

País de Origem: Sri Lanka
Outras designações: Gatto di Ceylon, Gato do Sri Lanka


Em 1984, o Dr. Paolo Pellegata trouxe consigo para Itália os primeiros Gattos di Ceylon provenientes do Sri Lanka, antigo Ceilão, no sudeste da Índia.
Existe actualmente um programa para seleccionar estes gatos e fixar a raça, cuja popularidade em Itália cresceu rapidamente. Em 1988 foi fundado o Clube dos Amigos do Gatto di Ceylon.
Este é um gato de tamanho médio e pêlo curto, com olhos muito grandes e um nariz muito curto. Adapta-se facilmente a um apartamento e a sua manutenção é simples. Esta é uma das poucas raças naturais, ou seja, não é proveniente do cruzamento de outras raças, daí o seu valor.


© Eddy McDonald - Smokey (2005)

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© Ana Barros – Benjamim (2006)

Pensão familiar

Jardim da pensãozinha burguesa.
Gatos espapaçados ao sol.
A tiririca sitia os canteiros chatos.
O sol acaba de crestar os gosmilhos que murcharam.
Os girassóis
.....................amarelo!
....................................resistem.
E as dálias, rechonchudas, plebeias, dominicais.
Um gatinho faz pipi.
Com gestos de garçon de restaurant-Palace
Encobre cuidadosamente a mijadinha.
Sai vibrando com elegância a patinha direita:
— É a única criatura fina na pensãozinha burguesa.

Manuel Bandeira

Atum Bisnaga

Um blogue que merece uma visita,
pelas fantásticas fotos
de um gato chamado Atum.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

© Alexandra Gil - Leopoldo Enrico (2007)

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terça-feira, 7 de agosto de 2007

© Fernando Gabriel – Faísca (2007)

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Gato espacial

Depois de soviéticos e americanos terem enviado ao espaço cães e macacos, os franceses tentaram a sorte com um gato. A experiência decorreu a 18 de Outubro de 1963, na base de Colomb Bacar em pleno deserto argelino. O felino de nome Felix foi lançado numa sonda suborbital e viajou até uma altitude de cerca de 160 quilómetros.

O animal, escolhido entre catorze candidatos submetidos a semanas de treino intensivo, conseguiu regressar a solo firme são e salvo, graças a um sistema de pára-quedas. Dados sobre os resultados da experiência escasseiam, mas os responsáveis garantem que os eléctrodos implantados no cérebro do gato transmitiram informações de grande valor para as pesquisas da época.
Felix, que se diz ter sido recolhido num gatil, tornou-se assim no primeiro astrogato e foi mesmo a estrela de selos postais em algumas ex-colónias francesas. Menos sorte coube ao seu sucessor que, lançado seis dias depois, nunca chegou a regressar.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

© Carlos Ferrari – Rufas II (2007)

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Gatinhos afortunados

© Jerome A. Pollos

Uma gata doméstica cruzada de lince deu à luz sete gatinhos, em Pinehurst, na Carolina do Norte. Clementine, de ano e meio de idade, teve os filhotes a 7 de Julho de 2007, considerado um dos dias mais afortunados do século, passando a sua herança de sete dedos a cinco das crias. A saber, dois dos filhotes apresentam esta particularidade nas quatro patas, enquanto que os restantes se ficam pelas da frente. De acordo com declarações de Patricia Yanda, dona da felina híbrida, a um jornal local, os gatos de pai siamês já se encontram entregues a novos donos e deverão crescer mais rapidamente que os comuns devido à natureza materna.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007


© Sónia Ramalho – Elvis (2005)
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Postais com BD - Autor: Peter Kuper











Prancha com imagens sequenciais da autoria de Peter Kuper, excerto da obra Kafka: Desiste e Outras Histórias
(Parte da frente do postal)


Tinha eu acabado de chegar de Moura, onde acabava de decorrer o Salão Internacional de Banda Desenhada. Este ano, como sabe quem visitou o blogue kuentro, que deu bastante divulgação ao evento, o "leit-motif" que percorria a maioria das imagens visionáveis era o gato, nem mais nem menos. E por mera coincidência, ao colocar mais um postal com bd na minha colecção, encontrei este, com reprodução de prancha em que surge um gato em grande plano.
Voltarei ao tema "Postais com BD - A minha colecção" no meu blogue "Divulgando BD". Mais que não seja para encontrar uma "alma gémea" que tenha tido a mesma ideia de coleccionar postais com bandas desenhadas completas, autoconclusivas numa só prancha, ou reproduções de pranchas de BD (e não, note-se, imagens de personagens de BD).


Verso do postal, onde se pode ver a chancela da Editora-Livraria Mundo Fantasma, sediada no Porto.


Artigo da autoria de Geraldes Lino, especialista em Banda Desenhada, autor dos blogues "Divulgando Banda Desenhada" e "Fanzines de Banda Desenhada" e Fundador e organizador da Tertúlia de Banda Desenhada de Lisboa que comemorou no passado dia 5 de Junho o seu 22º aniversário.

Tertúlia de bloggers lisboetas




O primeiro encontro experimental da Tertúlia Lisboa de Blogues relizou-se no passado dia 07/07/07 e por isso ficou definido pelo organizador (Geraldes Lino) que esta tertúlia se realizaria aos dias 7 de cada mês.
Assim, o próximo encontro da Tertúlia Lisboa de Blogues vai realizar-se já esta terça-feira, 7 de Agosto, coincidindo com a Tertúlia de Banda Desenhada (que se realiza às primeiras terças-feiras de cada mês), também organizada por Geraldes Lino.
Este interessante encontro coincidente que vai juntar no mesmo espaço "tertulianos bloguísticos" e "tertulianos amantes de Banda Desenhada" vai acontecer ao jantar, no restaurante "A Gina" do Parque Mayer, em Lisboa, a partir das 20 horas. O que promete, para além dos habituais desenhos rabiscados nas toalhas de papel e dos fanzines de BD que o Lino distribui, a descoberta de um tema novo para os senhores "blogueiros" escreverem no dia seguinte nos seus blogues. Esta gente da BD tem muito para contar, não só para desenhar. Além do mais, é ali que se encontram mensalmente os "mestres" ainda vivos da BD e ilustração portuguesa. Esta terça-feira será homenageado postumamente o ilustrador e autor de Banda Desenhada Méco (lembram-se da revista infantil O Papagaio?), com a presença do seu filho, o "mestre" Zé Manel (lembram-se das aventuras de Robert, Nicole e Patapouf nos livros de Francês?) e do professor Vítor da Silva, designer e autor de bandas desenhadas, contemporâneo de Méco nas colaborações em BD para O Papagaio.

Os interessados poderão confirmar a presença através de comentário a este "post".
Mais informações sobre estas duas tertúlias, no blogue de Geraldes Lino, aqui.

Gatos de Hemingway em risco

© Ernest Hemingway Home & Museum


As autoridades sanitárias dos Estados Unidos exigem que os gatos que habitam a Casa Museu de Ernest Hemingway, na Florida, sejam tratados como animais de circo. O USDA (Departamento de Agricultura) entende que o espaço deve obter uma licença de espectáculo e trancar os bichanos, durante a noite, mais precisamente a partir das 17 horas, aquando do fecho das instalações ao público.

A Casa Museu é famosa pelos felinos que por ali passeiam livremente e que são, segundo os responsáveis, alimentados com comida orgânica e visitados por um veterinário com regularidade.

A polémica surgiu devido a uma queixa de dois membros de uma organização de defesa dos direitos dos animais da Florida, alegando que a população felina no local é excessiva. Jacque Sands, responsável pelo Ernest Hemingway Home & Museum, declarou ao Los Angeles Times que os gatos são apenas animais de estimação e não artistas de circo, uma vez que não fazem habilidades nem são propriedade do museu.

Quando inquirida acerca do assunto, a USDA negou querer enjaular os felinos, mas apenas impedir que fujam do espaço. Mesmo assim, já correm na Net algumas petições para impedir que a liberdade dos animais seja posta em risco.

Os quase cinquenta gatos são uma das atracções que leva mais de 300 mil turistas ao museu de Key West, tendo todos nomes das esposas de Hemingway, actores e autores famosos. Alguns deles, diz-se mesmo, serem descendentes de Snowball, o gato do escritor.
© Ana Barros – Benjamim (2006)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007






O novo livro da colecção infantil da Livrododia Editores, "Gato Sapato", da autoria de Ana Meireles e com ilustrações de Marta Pereira, será lançado durante a Feira do Livro de Santa Cruz, no próximo sábado, dia 4 de Agosto, pelas 18 horas.

Todos os amigos deste gato Torcato estão convidados a aparecer, para conhecer as aventuras do gato e do sapato, e também as suas simpáticas autoras.

Os gatos de Freddy Mercury




Delilah, Delilah, oh my, oh my, oh my - you're irresistible
You make me smile when I'm just about to cry
You bring me hope, you make me laugh - you like it
You get away with murder, so innocent
But when you throw a moody you're all claws and you bite -
That's alright!
Delilah, Delilah, oh my, oh my, oh my - you're unpredictable
You make me so very happy
When you cuddle up and go to sleep beside me
And then you make me slightly mad
When you pee all over my Chippendale Suite
Delilah, Delilah,
Hey - Hey - Hey,
You take over my house and home
You even try to answer my telephone
Delilah, you're the apple of my eyes
Meeow, Meeow, Meeow,
Delilah - I love you
Oh you make me so very happy - you give me kisses
And I go out of my mind ooh,
Meeow, Meeow, Meeow, Meeow,
You're irresistible - I love you Delilah
Delilah - I love you
Oooh - I love your kisses
Oooh - I love your kisses

Gatos resgatados na China

© Reuters

A sorte sorriu, em Julho passado, a 840 bichanos chineses, cujo destino seria o esfolamento em vida e o prato dos habitantes da província de Guangdong, conhecidos por comerem qualquer animal. Segundo a Reuters, a operação de resgate teve origem num aviso colocado na Internet pela activista Huo Puyang, alertando para dois camiões carregados de gatos em caixas de madeira.

Um dos veículos escapou aos 30 salvadores, mas um deles acabou por ser interceptado num parque de estacionamento de Xangai. Depois de não conseguirem provar perante a polícia local que os animais eram roubados, os activistas tiveram mesmo de comprar os 840 gatos por 10 mil yuans, cerca de 968 euros. Os animais foram para casa de Huo, onde esperam por doações e novos donos.

Entretanto, a União Europeia deverá proibir, a partir de 31 de Dezembro de 2008, o comércio, a importação e a exportação da pele de gato (e também de cão) e dos produtos que a contenham. As únicas excepções serão o uso para fins educativos e de taxidermia, uma vez que foi chumbada a cláusula que permitiria a venda das peles desde que não tivessem origem em animais criados e mortos para esse fim.

De acordo com dados de Bruxelas, a pele de gato e de cão é encontrada em artigos de vestuário, acessórios de moda e brinquedos à venda no mercado europeu, mas sem esta bárbara indicação. Uma ONG australiana apurou que dois milhões de gatos e cães são mortos anualmente para este fim, sendo a China o maior fornecedor.


© Simon Franco – Pucca (2006)
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Manekineko

Chama-se Manekineko (em português, algo como gato chamador ou das boas-vindas) e encontra-se na maioria dos espaços comerciais e de negócio japoneses. Em forma de estatueta, este felino pode ter várias cores, apresentando uma ou ambas as patas levantadas.

Quando manchado, dá as boas-vindas aos clientes, representando o desejo de sucesso empresarial e felicidade pessoal. Se for preto simboliza boa saúde e em dourado uma forma de atrair riqueza. Também a posição das patas tem o seu simbolismo: a esquerda levantada (a mais comum) refere o desejo de bem-estar material, já a direita tem a ver com o atrair a pessoa amada ou encontrar um amor verdadeiro.

A origem do Manekineko remonta ao Período Edo (1603-1867), sendo explicada em várias lendas.

Uma delas, do séc. XVII, fala de um sacerdote de um templo de Setagaya, Tóquio, que tinha um gato de nome Tama. Apesar de a situação financeira ser má, a mascote era bem alimentada. Um dia, Naotaka Ii, senhor de Hikone, perto de Quioto, teve de se abrigar da chuva debaixo duma árvore, durante uma caçada na zona. Foi então que viu, à porta do templo, um gato sentado nas patas traseiras e uma das dianteiras levantada. Maravilhado com a proeza, resolveu ver o bicho de perto. Assim que se afastou da árvore, um raio atingiu-a. Ao entender que o gato lhe tinha salvo a vida, Naotaka entrou no templo para agradecer e decidiu ajudar os pobres monges, entregando-lhes todo o dinheiro que levava. A partir daí, o samurai tornou-se amigo do monge e transformou o local num templo próspero. Em homenagem a Tama, foi erigida uma estátua, que se veio a tornar um amuleto de sorte.


Outra das lendas, esta da primeira metade do séc. XVIII, centra-se em Usugumo, a anfitriã de umas das mais famosas Yuukaku, casas de entretenimento para homens da região de Tóquio. Consta que a mulher adorava gatos e não largava o seu. Até que uma noite, o bichano se agarrou à sua roupa, de tal forma que Usugumo teve de gritar por socorro. O dono da casa prontificou-se a ajudá-la, cortando a cabeça do bicho com a sua espada. Esta caiu, indo matar uma grande cobra que esperava a mulher. Usugumo sentiu-se culpada ao perceber que o bicho estava a tentar avisá-la do perigo e um dos clientes resolveu presenteá-la com a imagem de um gato.

Apesar destas duas lendas, a mais comum data do séc. XIX e fala de uma velha mulher de Imado, Tóquio, que tinha um gato de estimação. Muito pobre, a idosa não encontrava forma de alimentar o animal e disse-lhe que teria de o abandonar. Nessa mesma noite, a anciã sonha com o gato, que lhe pede para fazer uma imagem sua em barro para ter boa sorte. No dia seguinte, o desejo do bicho foi cumprido e logo apareceu uma pessoa para comprar a estatueta. E quanto mais estatuetas fazia, mais clientes apareciam, conseguindo assim ganhar dinheiro e prosperar.