Escultura em barro pintada à mão
quarta-feira, 30 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
Uma nova oportunidade
Oscar, um gato britânico que perdeu as patas traseiras num acidente, voltou a caminhar graças a duas próteses colocadas por um especialista numa cirurgia inovadora.O gato teve um acidente com uma ceifadeira no ano passado, que lhe colheu as duas patas traseiras, mas agora, graças aos novos pés, Oscar conseguiu voltar a fazer movimentos praticamente iguais aos de qualquer outro gato.
O cirurgião veterinário britânico Noel Fitzpatrick desenhou próteses biónicas sob medida e colocou-as no gatinho, numa operação de três horas de duração, no passado mês de Novembro. Desde então, o animal foi submetido a uma intensa reabilitação para reaprender a caminhar.
Os donos de Oscar esperam que as suas novas patas ajudem no avanço da tecnologia para o desenvolvimento de próteses para humanos.
La Gabbianella e il gatto
[Itália, 1998, 85’, DVD]
“La Gabbianella e il gatto" é uma animação italiana de 1998 (realizada pelo estúdio italiano Lanterna Magica, com direcção de Enzo D’Alò), baseada no romance do escritor chileno Luis Sepúlveda “História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar”. Este filme foi um sucesso em Itália e é considerado um dos clássicos da infância.
Neste filme, a voz do poeta é a do próprio Luis Sepúlveda.
Sinopse:
Um dia, uma gaivota, apanhada por uma maré negra de petróleo, deixa ao cuidado do gato Zorba, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr. Zorba, que é um gato de palavra, cumprirá as duas promessas que faz nesse momento dramático: não só criará a pequena gaivota, como também a ensinará a voar. Tudo isto com a ajuda dos seus amigos gatos vadios, apesar de a tarefa não ser fácil, sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à vida dura de um porto como o de Hamburgo do que a fazer de pais de uma cria de gaivota...
Fifi nasce saudável mas, terá de compreender, antes de aprender a voar, que não é um gato.
Com a ajuda dos humanos, da menina Nina e de todos os amigos gatos, a pequena gaivota aprende a voar e junta-se finalmente, ao grupo das gaivotas.
Zorba fica triste, mas sabe que a gaivota tem de seguir a sua própria natureza.
Ficha técnica:Direcção: Enzo D’Alò
Argumento: Enzo D’Alò e Umberto Marino
Produção: Vittorio Cecchi e Rita Rusic
Directores de Arte: Walter Cavazzuti e George Ghisolfi
Animadores: George Ghisolfi e Marcus Varro
Montagem: Rita Rossi
Efeitos Especiais: Daniel Arpini
Música original: David Rhodes
Cenografia: Michel Fuzellier
Prémios: Fita de Prata do Festival de Cinema de Montréal
sexta-feira, 25 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
O Limpa - Palavras
Limpo palavras.
Recolho-as à noite, por todo o lado:
a palavra bosque, a palavra casa, a palavra flor.
Trato delas durante o dia
enquanto sonho acordado.
A palavra solidão faz-me companhia.
Quase todas as palavras
precisam de ser limpas e acariciadas:
a palavra céu, a palavra nuvem, a palavra mar.
Algumas têm mesmo de ser lavadas,
é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias
e do mau uso.
Muitas chegam doentes,
outras simplesmente gastas, estafadas,
dobradas pelo peso das coisas
que trazem às costas.
A palavra pedra pesa como uma pedra.
A palavra rosa espalha o perfume no ar.
A palavra árvore tem folhas, ramos altos.
Podes descansar à sombra dela.
A palavra gato espeta as unhas no tapete.
A palavra pássaro abre as asas para voar.
A palavra coração não pára de bater.
Ouve-se a palavra canção.
A palavra vento levanta os papeis no ar
e é preciso fechá-la na arrecadação.
No fim de tudo voltam os olhos para a luz
e vão para longe,
leves palavras voadoras
sem nada que as prenda à terra,
outra vez nascidas pela minha mão:
a palavra estrela, a palavra ilha, a palavra pão.
A palavra obrigado agradece-me.
As outras não.
A palavra adeus despede-se.
As outras já lá vão, belas palavras lisas
e lavadas como seixos do rio:
a palavra ciúme, a palavra raiva, a palavra frio.
Vão à procura de quem as queira dizer,
de mais palavras e de novos sentidos.
Basta estenderes a mão para apanhares
a palavra barco ou a palavra amor.
Limpo palavras.
A palavra búzio, a palavra lua, a palavra palavra.
Recolho-as à noite, trato delas durante o dia.
A palavra fogão cozinha o meu jantar.
A palavra brisa refresca-me.
A palavra solidão faz-me companhia.
Álvaro Magalhães
Interpretado pela Andante:
Voz: Cristina Paiva; Música: Múm; Sonoplastia: Fernando Ladeira
Recolho-as à noite, por todo o lado:
a palavra bosque, a palavra casa, a palavra flor.
Trato delas durante o dia
enquanto sonho acordado.
A palavra solidão faz-me companhia.
Quase todas as palavras
precisam de ser limpas e acariciadas:
a palavra céu, a palavra nuvem, a palavra mar.
Algumas têm mesmo de ser lavadas,
é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias
e do mau uso.
Muitas chegam doentes,
outras simplesmente gastas, estafadas,
dobradas pelo peso das coisas
que trazem às costas.
A palavra pedra pesa como uma pedra.
A palavra rosa espalha o perfume no ar.
A palavra árvore tem folhas, ramos altos.
Podes descansar à sombra dela.
A palavra gato espeta as unhas no tapete.
A palavra pássaro abre as asas para voar.
A palavra coração não pára de bater.
Ouve-se a palavra canção.
A palavra vento levanta os papeis no ar
e é preciso fechá-la na arrecadação.
No fim de tudo voltam os olhos para a luz
e vão para longe,
leves palavras voadoras
sem nada que as prenda à terra,
outra vez nascidas pela minha mão:
a palavra estrela, a palavra ilha, a palavra pão.
A palavra obrigado agradece-me.
As outras não.
A palavra adeus despede-se.
As outras já lá vão, belas palavras lisas
e lavadas como seixos do rio:
a palavra ciúme, a palavra raiva, a palavra frio.
Vão à procura de quem as queira dizer,
de mais palavras e de novos sentidos.
Basta estenderes a mão para apanhares
a palavra barco ou a palavra amor.
Limpo palavras.
A palavra búzio, a palavra lua, a palavra palavra.
Recolho-as à noite, trato delas durante o dia.
A palavra fogão cozinha o meu jantar.
A palavra brisa refresca-me.
A palavra solidão faz-me companhia.
Álvaro Magalhães
Interpretado pela Andante:
Voz: Cristina Paiva; Música: Múm; Sonoplastia: Fernando Ladeira
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Os gatos da minha mãe
Os gatos da minha mãe caminham
sobre as margens das coisas simples.
Não vão à praia. Sinalizam
a preguiça invadindo silenciosos
o regaço das visitas. E escutam,
privilegiados, obscuras conversas
sobre desnecessidades ou
invasivas devassas alheias.
Olham soberanos o nosso
olhar onde passam
obrigatórios como sombras
ou luz – e quando regressam
com passinhos de veludo
dos seus desvairados lugares
traduzindo a nossa ignorância
instauram a evidência, o conhecimento
fortuito, os limites imputáveis
à ternura com que, sedosos
e felinos, se deixam afagar.
Apenas não arborescem.
Jorge Velhote
sobre as margens das coisas simples.
Não vão à praia. Sinalizam
a preguiça invadindo silenciosos
o regaço das visitas. E escutam,
privilegiados, obscuras conversas
sobre desnecessidades ou
invasivas devassas alheias.
Olham soberanos o nosso
olhar onde passam
obrigatórios como sombras
ou luz – e quando regressam
com passinhos de veludo
dos seus desvairados lugares
traduzindo a nossa ignorância
instauram a evidência, o conhecimento
fortuito, os limites imputáveis
à ternura com que, sedosos
e felinos, se deixam afagar.
Apenas não arborescem.
Jorge Velhote
terça-feira, 15 de junho de 2010
No meu memorando vejo-me perante uma data que foi durante algum tempo o refúgio das minhas notas passageiras, do dia-a-dia, desde a adopção do Querido Gato até ao enlace com minha mulher Simone.A sua dedicação à raça felina continua em grande neste 3º aniversário de existência do seu blogue.
Desejo fervorosamente que assim continue.
Cá em casa vamos prestar-lhe uma simples homenagem, mas para nós muito significativa.
Abrimos uma garrafa de "Asti Spumante" e brindaremos ao seu blogue, ao Querido Gato e, de olhos nos olhos, os meus nos da Simone e os da Simone nos meus, sorriremos e ouviremos o tlim-tlim cristalino e friccionado com palavras nossas em voz alta; "Amour, santé, beaucoup de folies."
lp
sábado, 12 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
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